As Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) Transverso, atuam de forma operacional através do sistema de esgotamento sanitário por meio de processos físicos, químicos e/ou biológicos, removendo as cargas de poluentes do esgoto e devolvendo ao ambiente o produto final (efluente tratado) em conformidade com os padrões exigidos pela legislação ambiental.
O Sistema de Tratamento de Esgoto é constituído por: reator anaeróbio, reator aeróbio (aeração forçada por soprador de ar e difusores), decantador secundário ou reator anaeróbio, filtro biológico e decantador, de acordo com a necessidade do cliente.
É uma das alternativas mais tradicionalmente conhecidas para tratamento de esgoto sanitário para baixas vazões. A junção desses dois componentes interage de forma complementar e podem ser uma boa opção para alguns tipos de empreendimentos.
Fossa Séptica: É o primeiro estágio do tratamento, sendo por onde o efluente bruto entra e a separação entre sólido e líquido acontece. O primeiro, os mais pesados, precipita e se depositam no fundo do equipamento, formando o lodo. O segundo, mais leve, sobe formando a camada de escuma. O esgoto, então, livre de sólidos, gordura e óleo, segue para o filtro.
Filtro Anaeróbio: Como o nome já adianta, nesse estágio ocorre a filtração biológica do efluente proveniente da fossa. Através do meio filtrante, as bactérias crescem e formam colônias, sendo responsáveis pela decomposição da matéria orgânica e consequentemente, pelo tratamento.
Indicações: Baixo volume de efluente.
Manutenção: Limpeza periódica anual da fossa via caminhão vac all;
Eficiência: Até 70% de redução da matéria orgânica.
Norma atendida: ABNT NBR 7229
É um dos tipos mais modernos e eficientes para sistemas de tratamento de esgoto. O lodo ativado utiliza seu processo biológico para remover matéria orgânica e poluentes presentes nos efluentes, sendo uma das principais opções para áreas urbanas e suburbanas com grandes volumes de esgoto doméstico e industrial.
O processo se desenvolve através do crescimento controlado de microrganismos aeróbios, ou seja, aqueles que necessitam de oxigênio, dentro de um reator específico. Basicamente, o esgoto bruto é misturado com o lodo ativado (que é o resultado da aglomeração dos microrganismos) em um ambiente aerado, onde o oxigênio é direcionado para sustentar a atividade bacteriana.
As bactérias fazem seu papel de se alimentar da matéria orgânica presente nos efluentes, além de outras substâncias, metabolizando-as e transformando em biomassa e demais produtos inorgânicos estáveis. Ao mesmo tempo, o processo de aeração constante promove a mistura do lodo ativado com o esgoto, favorecendo a oxidação biológica das impurezas.
O sistema de lodo ativado é uma das alternativas para a redução de fósforo e nitrogênio, sendo capaz de remover quantidades significativas dessas substâncias dos efluentes.
Indicações: Grandes volumes de efluentes.
Manutenção: Monitoramento e operação contínuos; manutenção periódica preventiva.
Eficiência: 90 a 95% de redução de matéria orgânica | 60 a 90% de remoção de fósforo | 40 a 70% de remoção de nitrogênio
Normas atendidas:
Os filtros biológicos percoladores (FBP) pós-reatores UASB operam sem a etapa de decantação secundária, em termos da remoção da demanda bioquímica e química de oxigênio (DBO e DQO) e sólidos suspensos totais (SST).
Diante das possibilidades de combinação sequencial dos sistemas anaeróbios e aeróbios, a associação de reatores UASB e filtros biológicos percoladores (FBP) torna-se uma alternativa atraente, uma vez que os FBP possuem vantagens relevantes em relação a outros sistemas aeróbios. Podem ser destacadas a baixa demanda energética e a menor complexidade em termos de equipamentos, resultando em maior simplicidade operacional. Ademais, tal concepção tecnológica apresenta notável robustez a choques de carga e toxicidade por parte da biomassa, sendo essa uma típica característica dos sistemas com biofilmes. Além destas vantagens, vale destacar que a qualidade do efluente final produzido por sistemas UASB/FBP pode ser extremamente compatível com o atendimento a padrões de lançamento de efluentes em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, onde tal combinação tem sido amplamente aplicada em algumas regiões.
Nos FBP, assim como em qualquer sistema com biofilme, os micro-organismos se desenvolvem em meio a uma matriz biológica aderida a uma superfície. Como resultado, a depender das condições operacionais impostas, é possível obter baixas concentrações de sólidos suspensos no efluente final, mesmo sem uma unidade de decantação secundária.
– Decantação: Os resíduos sólidos são decantados, se estabelecendo no fundo do tanque, para posterior retirada por meio de raspagem. Caso necessário, é adicionado coagulante para remoção de nutrientes e o líquido coletado na parte superficial segue para desinfecção.
– Desinfecção: Ocorre a adição de produto químico sanitizante ao efluente líquido ou encaminhamento do mesmo a uma unidade com plantas macrófitas (aquáticas), removendo os vírus, bactérias e outros micro-organismos.
Através de um processo biológico específico, no Tanque de Aeração os Resíduos são transformados em gás carbônico, fazendo com que a matéria orgânica ali contida sirva de alimento para microrganismos que ajudarão na decomposição de resíduos.
– Decantação: Os resíduos sólidos são decantados, se estabelecendo no fundo do tanque, para posterior retirada por meio de raspagem. Caso necessário, é adicionado coagulante para remoção de nutrientes e o líquido coletado na parte superficial segue para desinfecção.
– Desinfecção: Ocorre a adição de produto químico sanitizante ao efluente líquido ou encaminhamento do mesmo a uma unidade com plantas macrófitas (aquáticas), removendo os vírus, bactérias e outros micro-organismos.
– Tanque Anaeróbio: Desenha-se principalmente para promover a degradação da matéria orgânica presente nos esgotos por meio de processos biológicos anaeróbios, ou seja, sem a presença de oxigênio. O processo anaeróbico é uma etapa chave no tratamento de esgotos, especialmente em sistemas que buscam a produção de biogás como subproduto.
– Tanque Anóxico: Ocorre o processo de tratamento de remoção de nitrogênio através de desnitrificação. Com a remoção de matéria orgânica solúvel ou coloidal, terá como consequência provável, a redução, no efluente, da matéria orgânica rapidamente biodegradável, essencial para viabilizar (técnica e economicamente) o processo de desnitrificação biológico em câmera anóxica primária.
– Sistema de Tratamento de Esgoto por MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor) consiste em uma tecnologia de tratamento que se adapta aos sistemas de lodos ativados, com a introdução de pequenas peças plásticas de baixa densidade e grande área superficial (biomídias) no interior do tanque de aeração, as biomídias atuam como meio suporte para desenvolvimento do biofilme, mantidas em constante circulação e mistura seja em função da introdução de ar difuso, não havendo a necessidade de recircular o lodo.
– Decantação: Os resíduos sólidos são decantados, se estabelecendo no fundo do tanque, para posterior retirada por meio de raspagem. Caso necessário, é adicionado coagulante para remoção de nutrientes e o líquido coletado na parte superficial segue para desinfecção.
– Desinfecção: Ocorre a adição de produto químico sanitizante ao efluente líquido ou encaminhamento do mesmo a uma unidade com plantas macrófitas (aquáticas), removendo os vírus, bactérias e outros micro-organismos.
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