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Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETI)
É um sistema projetado para tratar efluentes gerados por atividades industriais antes de serem descarregados no meio ambiente.
As águas residuais indústrias podem conter uma variedade de contaminantes, incluindo poluentes químicos, metais pesados e matéria orgânica, que precisam ser removidos ou reduzidos para atender aos padrões ambientais e regulamentações.
As ETIs são cruciais para minimizar os impactos ambientais das operações industriais, prevenindo a contaminação da água, do solo e dos ecossistemas aquáticos.
O Tratamento de Efluentes Industriais não é só uma questão de sustentabilidade, mas de gestão de custos e rentabilidade, Devido a alta qualidade de tratamento do efluente, é possível fazer com que este retorne ao processo produtivo em sua condição inicial ao invés de ser descartado, ocasionando excelente economia em relação ao recurso.
O tratamento é exigido pela legislação do país, no caso a Lei Nº 12305/2010.
O processo de Tratamento de Efluentes passa por 5 etapas. Veja abaixo:
1. Pré-tratamento
O primeiro passo do procedimento consiste em realizar o gradeamento e a desarenação dos resíduos.
São duas técnicas utilizadas para remover os sólidos e desinfetar os líquidos ou gases contaminados das substâncias tóxicas.
A função do gradeamento é impedir que os sólidos tomem maiores dimensões. Já a desarenação é responsável por remover a areia presente no efluente.
2. Tratamento
Depois dos passos essenciais vistos anteriormente, o tratamento de efluentes industriais inicia-se com o procedimento físico-químico.
Isso ajuda a remover os poluentes que ainda estão presentes nas substâncias, sendo possível através da coagulação, floculação, decantação ou flotação.
A coagulação consiste em unir as partículas poluidoras para ficarem maiores, facilitando o tratamento do efluente na próxima etapa.
A floculação aglutina as partículas inicialmente formadas na coagulação, criando flocos sedimentáveis.
A partir disso, a decantação realiza o repouso da mistura para facilitar a separação das fases densa e sólida, realizando a retirada facilmente.
Já a flotação é responsável por adicionar bolhas de ar nas partículas possibilitando que elas flutuem e sejam removidas superficialmente com auxílio de raspadores.
3. Tratamento do lodo
Após tratados corretamente, os efluentes tornam-se lodos, ou seja, viram uma mistura de material orgânico decomposto, colóides e minerais.
Esse efeito ajuda a reduzir o tamanho da matéria e estabilizá-la organicamente.
Em seguida, é possível realizar o reaproveitamento dos resíduos ou descarte em aterros sanitários.
4. Tratamento terciário
Esse tratamento é específico para os efluentes que serão destinados para o esgoto.
Além disso, o procedimento terciário é feito quando tem o objetivo de reutilizar a água, seja para refrigeração, irrigação, entre outros.
Um meio ambiente poluído gera diversos problemas.
Por isso, as empresas devem realizar o tratamento consciente dos efluentes industriais, a fim de minimizar os prejuízos em todo o mundo.
